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credit • Tela Viva
Broders celebrates two years as a digital and innovative content specialized company.
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A produtora Broders está comemorando dois anos na ativa com trabalhos voltados apenas aos conteúdos digitais para as marcas. Entre os clientes com os quais ela já trabalhou, estão anunciantes vistos pelo mercado como mais modernos, como 99Táxi, Nubank, Evino entre outros. Fundada por André Almeida, Bruno Pedroza e Cassius Cordeiro, e tendo ainda como sócio Rodrigo Furlan, a Broders aposta em novos formatos, como branded content digital, live streaming e realidade virtual.
“Nenhum dos fundadores têm formação publicitária, e é isso que nos diferencia. Eles são especializados em cinema, animação, produção de eventos e meios digitais, e eu entrei para completar o time com o lado da produção pra publicidade. Trabalhei em agências e grandes produtoras, sempre atendendo ao mercado de social media.”, conta o sócio Rodrigo Furlan, que é produtor executivo, especialista em publicidade digital e produção criativa. “Nossa cultura, somada a uma nova percepção de mercado, fez a produtora nascer já focada nesse ambiente digital. O anunciante já percebeu que a publicidade está mais perecível, que o conteúdo tem que sair todo dia, e não somente naquele grande projeto que passa no intervalo comercial da novela e que custou caro. Trabalhamos com esses formatos que ultrapassam os tradicionais.”, pontua.
Ao longo do ano, a Broders assinou uma série de projetos diferentes, como uma série de videocases de campanha para a 99Táxi, onde motoristas entrevistam celebridades, por exemplo. A campanha do Nubank, recém-lançada, também é uma série de vídeos – estes, tutoriais lúdicos, divulgados apenas pela internet, que falam das vantagens da nova versão do programa de fidelidade do cartão de crédito do banco. Já para a Tetra Pak, a produtora desenvolveu uma websérie com personagens reais e que mostra a cadeia recicladora de embalagens cartonadas. Outro projeto também recente e que já se destaca entre os cases da Broders é para a Colcci, no qual eles fizeram um making-of ao vivo de um editorial com a atriz Marina Ruy Barbosa que foi exibido em formato de live no Instagram.
“Nossos projetos, assim como nosso fluxo de trabalho, são diferentes. Não fazemos filmes para a TV ou grandes campanhas. Somos uma produtora focada no digital e brinco até que fazemos a “impublicidade”, isto é, apostamos em uma fotografia mais naturalista, com falta de sofisticação proposital, que traz esse tom mais caseiro justamente para atingir o público que hoje está acostumado a consumir conteúdo de YouTube ou Stories do Intagram.”, explica Furlan. “Esse tipo de trabalho funciona esteticamente e se parece mais com a vida real, por isso logo ganha empatia das pessoas que estão assistindo. E é bom pra todo mundo: reduz tempo e custo de produção e gera mais resultado para a marca.”, garante. Hoje, a produtora conta com cerca de 15 pessoas em sua equipe fixa e, segundo Furlan, não deve crescer muito mais do que isso. “Já estamos em um modelo adequado de produtora média, que é o que queremos ser, para manter essa pegada de trabalho craft.”, afirma.
Para o próximo ano, Furlan acredita que uma das grandes tendências seja o conteúdo “always on”, isto é, materiais que chegam ao público o tempo todo, como é o caso das transmissões ao vivo, tanto pelo Facebook quanto pelo Instagram. “As próprias plataformas têm valorizado isso, estimulando algoritmos a destacarem o que está sendo transmitido ao vivo. É um material que ‘passa na frente’ na timeline das redes sociais.”, observa. “O conteúdo adaptado para o mobile é um outro pilar que estará em alta, ou seja, o formato vertical, que não obriga a pessoa a virar o celular. Hoje em dia, todos os conteúdos são feitos na horizontal com versão vertical ou então somente na vertical.”, conclui.